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O Zero Trust é um conceito presente no universo da cibersegurança com o principal objetivo de ajudar milhares de empresas na proteção de suas informações mais importantes. Trata-se de uma abordagem que divulga a ideia do “confiar para conquistar” quando falamos de acesso a dispositivos e outras redes corporativas.
Para te ensinar como essa técnica funciona na prática e a importância dela para a cibersegurança na atualidade, preparamos esse conteúdo com as principais informações sobre o Zero Trust!
O que é Zero Trust?
É uma técnica utilizada para evitar o acontecimento de ataques cibernéticos como ransomware, phishings ou ataques de injeção. São tantas possibilidades que confiar no modelo tradicional de confiança implícita nos usuários e dispositivos é hoje uma escolha quase impensável dentre os profissionais de TI.
Nesse contexto, o Zero Trust muda esse pensamento, trazendo uma mudança radical na forma com que as empresas lidam com as situações de acesso às redes e dispositivos. Ou seja, passa-se a considerar todos os elementos não-confiáveis, sendo necessária a confirmação constante da identidade, autorizações de acesso e identificação de dois fatores.
Princípios fundamentais do Zero Trust
Introduzir o conceito de confiança zero na proteção dos seus dados é muito importante para aprimorar a resistência contra os ataques cibernéticos. Isso reduz drasticamente as possíveis invasões cibernéticas. Veja então os princípios aplicados neste conceito:
- Monitoramento constante: não se basear exclusivamente na autenticação inicial, mas validar de forma contínua a identidade e a integridade dos usuários e dispositivos ao longo de toda a sessão.
- Princípio da Limitação de Privilégios: outorgar somente as autorizações essenciais para executar uma determinada atividade.
- Divisão de Rede: separar a rede em partes menores, restringindo o tráfego entre elas.
- Microsegmentação: implementar medidas de segurança detalhadas para cada carga de trabalho, visando isolar aplicativos e informações.
- Desconfiança como regra: agir com a ideia de que todas as operações estão sujeitas a riscos até serem devidamente confirmadas.
Além de entender os princípios deste conceito, sua importância e funcionamento da prática, há a necessidade de haver uma mudança cultural para que seus colaboradores internalizem a mentalidade de desconfiança por padrão.
Ademais, investir na educação contínua sobre as principais ameaças cibernéticas e melhores práticas de segurança, visto que 95% dos ataques ocorrem por erro humano, é muito importante para evitar imprevistos.
Contar com o apoio de profissionais de TI qualificados e realizar constantemente atualizações tecnológicas não apenas fortalece a segurança das redes corporativas como também promove uma postura proativa na defesa contra ameaças cibernéticas.
Por que o Zero Trust é o futuro da cibersegurança?
Em primeiro lugar, a abordagem do Zero Trust representa uma mudança significativa em comparação com os modelos tradicionais de segurança, que geralmente se baseiam na confiança implícita nos dispositivos e usuários dentro da rede corporativa.
Portanto, o Zero Trust muda o foco da segurança do perímetro para os dados e aplicativos, garantindo proteção independentemente da localização dos recursos. Isso reduz significativamente os riscos de violações de segurança, uma vez que não se confia automaticamente em dispositivos internos.
A implementação eficaz do Zero Trust não é apenas uma questão de tecnologia, mas também envolve uma mudança cultural nas organizações. Isso inclui educar continuamente os colaboradores sobre ameaças cibernéticas e promover uma mentalidade de desconfiança por padrão.
Investir em profissionais de TI qualificados e manter as tecnologias atualizadas também são aspectos essenciais para fortalecer a segurança das redes corporativas e enfrentar as ameaças cibernéticas de forma proativa.